Num lançamento oblíquo, um projétil é lançado de um ponto do solo a uma velocidade inicial Vo cuja direção forma um ângulo α com a horizontal e onde se considera apenas a ação da gravidade local e desprezam-se outras interferências como resistência do ar, ventos, etc.
O movimento do projétil pode ser decomposto nas direções horizontal e vertical.
Na direção horizontal tem-se um movimento uniforme, já que a componente horizontal da velocidade inicial não sofre variação, devido a não existência de aceleração nessa direção.
Já na direção vertical tem-se um movimento uniformemente variado, devido à existência da aceleração da gravidade local (g), que produz uma redução da velocidade vertical até um valor nulo, no ponto mais alto da trajetória, quando o projétil inicia o movimento de queda, com velocidade vertical crescente.
A trajetória do projétil, obtida pela composição desses dois movimentos, é uma parábola com a concavidade voltada para baixo.
Podemos observar que a velocidade com que o projétil atinge o solo é a mesma velocidade inicial Vo.
O applet abaixo simula um lançamento oblíquo, onde a velocidade inicial (em m/s), o ângulo de lançamento (em graus) e a aceleração da gravidade (em m/s²) podem ser modificados. Além disso, podemos escolher acelerações da gravidade em diversos planetas do sistema solar e verificar as alterações mais importantes.
Observe que ângulos de lançamentos complementares produzem o mesmo alcance horizontal (dmax).
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ResponderExcluirobg, gostei bastante.
ResponderExcluirMuito bom e interativo!
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